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Graph Search e Data Mining do Facebook
O Facebook conhece mais que o Google ou qualquer buscador sobre nossas preferências, hábitos e comportamentos. Dessa forma, través do data mining desses informações, as possibilidades do Facebook nos oferecer um resultado mais acurado que o Google são reais e em breve veremos os resultados desse trabalho.Segundo o próprio Zuckerberg, em entrevista concedida no dia 20/01/2014 aos analistas da Wall Street na apresentação dos resultados do Facebook, três fatos sustentam sua fala ousada:
- 1º - O Facebook tem um grande índice de dados pessoais coletados que qualquer outro mecanismo de busca;
- 2º - O Facebook possui uma área de Inteligência Artificial trabalhando na classificação dos dados para torná-los disponíveis através do Graph Search, o mecanismo de busca do Facebook;
- 3º- O produto final será lançado para dispositivos móveis, como objetivo de responder às perguntas dos usuários e resolver seus problemas, por meio de reconhecimento de voz.
Plano de Ação do Facebook
Para alcançar esse objetivo, o Facebook conta com a ajuda do renomado professor da Universidade de Nova York, Yann Lecun, responsável pelo departamento de Inteligência Artificial (AI) da empresa, que trabalha para compreender o significado de todo conteúdo postado e compartilhado na rede social, para oferecer uma melhor experiência ao usuário.Plano decenal
Zuckerberg adverte porém que esse esforço será de longo prazo, podendo levar 10 anos para o plano ser concluído, que terá 3 fases:- 1ª fase: em até 3 anos construir novas experiências na rede para os usuários;
- 2ª fase: em até 5 anos ajudar as pessoas a responderem perguntas interessantes e sobre os problemas que possuem;
- 3ª fase: em até 10 anos completar e disponibilizar esses dados para consulta.
Opiniões Divergem Sobre o Facebook e seu Mecanismo de Busca Aprimorado
Ricardo Azevedo, diretor da Agência Clinks, tem a seguinte opinião: "as pessoas passam muito mais tempo dentro do Facebook do que no Google (naturalmente, pois são propostas diferentes de consumo de conteúdo - um é focado na interatividade e o outro na consulta), porém se o usuário puder fazer uma busca e encontrar um resultado tão relevante quanto ao que o Google oferece, por que esse usuário sairia do ambiente do Facebook para fazer uma busca? Cabe ao Facebook correr atrás de mais de 10 anos de expertise e aperfeiçoamento que o Google tem como plataforma de buscas. Essa "briga" ainda vai ter muitos rounds ou um casamento".Opinião que diverge do Alan Domingues, analista de mídias sociais da Agência Zoom: "só se mudar a ferramenta dá água para o vinho. Porque o próprio search do Facebook ultimamente é ridículo. Pesquisas em grupos por exemplo não é lá grandes coisas. Vamos aguardar..."
Conclusão
Em meio às opiniões divergentes, uma coisa é certa: essa briga de gigantes irá longe. E como bem colocou, o Ricardo de Azevedo, os usuários do Brasil passam muito mais tempo no Facebook que no Google. Se o primeiro cumprir o prometido, tendo ainda uma boa base de usuários em 10 anos, veremos uma grande briga entre gigantes ou um grande casamento.O que acharam da notícia? Comentam e discutam.
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